Ensaios, entrevistas, reportagens, reflexões, de hoje, e do passado presente, sobre cultura, música, artes, ideias, sociedade e política. Porque isto anda tudo ligado.
 
      
      Sam The Kid: no meu tempo havia uma coisa bonita que era a sedução
Há 23 anos Sam The Kid lançou um álbum que marcou para sempre a música feita em Portugal, “Beats Vol 1: Amor”, inspirado na relação dos pais. Apresenta-o este fim-de-semana no CCB, em Lisboa, e a 25 de Novembro, na Casa da Música do Porto, acompanhado por Orquestra e Orelha Negra. Em 2002, entrevistei-o, em primeira mão, a propósito desse disco. Fica aí o texto.
 
      
      O Ódio aos Pobres
Está em vigor uma guerra aos pobres, aos mais fragilizados e indefesos, pelo mundo. Ontem foi no Rio de Janeiro, mas o poder da brutalidade, do mais forte, do mais endinheirado, do mais cruel, parece estar por todo o lado. E talvez esteja. 
 
      
      Arte Explosiva de Cai Guo-Qiang
Esta quarta-feira, em Paris, o icónico Centro Pompidou fechou por cinco anos, para obras de renovação, e a grande atração foi um impactante espetáculo pirotécnico .de Cai Guo-Qiang, conhecido artista chinês, a viver em Nova Iorque.
 
      
      Fixar o Invisível: o documentário “Paraíso”
O documentário “Paraíso”, sobre as movimentações da música de dança em Portugal nos anos 90, consegue fixar um momento agitado da cultura portuguesa, a que nunca se deu muita atenção.
 
      
      Recuperar a humanidade perdida com Günther Anders
A atualidade do pensamento do filósofo alemão Günther Anders (1902 - 1992) é inquestionável. A sua correspondência com um dos pilotos que participou no arrasamento de Hiroxima, e que nunca mais recuperou dessa missão, é uma obra admirável sobre as questões do nosso tempo.
 
      
      O Improvável Renascimento de D’ Angelo
Morreu D’ Angelo, um dos músicos maiores do nosso tempo. Recordo aqui a crónica de um concerto londrino, em 2015, pouco tempo depois da edição do seu último álbum, "Black Messiah".
 
      
      Um Novo Ciclo para um Walk&Talk Inspirador
Ainda só começou há uma semana. Termina a 30 de Novembro, na ilha de São Miguel. Mas já se pode dizer que o novo formato do Walk&Talk – de festival para bienal – é o início conseguido de um novo ciclo. Existe um aprofundar, sem que a vitalidade e a atitude inquieta se tenham ressentido.
 
      
      Diálogos Geracionais na Arte dos Açores
Havia uma tendência em pensar que antes do Walk&Talk, Tremor, da galeria Fonseca Macedo ou do Arquipélago, a criação contemporânea havia sido praticamente inexistente nos Açores. Agora, na Bienal Walk&Talk, existe um processo de reconhecimento, enquanto as novas gerações se afirmam. .
 
      
      Walk&Talk: Recuperar a Potência de Palavras Gastas como ‘Empatia’
Empoderar, incluir, partilhar, participar, cuidar, empatizar e por aí fora. Palavras gentis, utilizadas em muitos campos na última década, mas tantas vezes esvaziadas de sentido. Não é isso que sucede na Bienal Walk&Talk.
 
      
      Depois da Tempestade, a Abundância
O Walk&Talk dos Açores, agora é Bienal, com uma programação expandida, entre inaugurações, performances, concertos, conversas, rituais coletivos ou excursões, ativando diferentes dimensões do território. Está ainda mais ambicioso, sem perder o risco e a vitalidade.
 
      
      Bryan Ferry: O Homem sem Medo de Desfrutar da Vida
Bryan Ferry faz 80 anos, este 26 de Setembro. Em 2007, tinha ele acabado de lançar um álbum de versões de canções de Bob Dylan intitulado “Dynalesque”, fui entrevistá-lo a Londres, e encontrei alguém que dizia que, finalmente, perdera o medo de desfrutar da vida, discorrendo sobre golfe, Brian Eno, Roxy Music, envelher, Dylan, arte, Albufeira, rap e hotéis.
 
      
      O Festival que Mudava Todos os Anos é Agora Bienal
Começa esta quinta-feira, 25 de Setembro, a primeira Bienal Walk&Talk, em Ponta Delgada, Açores, sucedendo ao festival do mesmo nome, que se realizava desde 2011. Um evento de artes, interdisciplinar, desde sempre movido pela inquietação e a metamorfose contínua, sem nunca abdicar da qualidade e exigência. Nesta primeira Bienal o tema global é “Gestos de Abundância”.
 
      
      Adeus MusicBox do Sodré! Olá Capitão do Beato!
Encerrou o MusicBox, espaço que ficará para sempre ligado à Lisboa boémia-cultural dos últimos vinte anos e à recriação da zona do Cais do Sodré como um dos pólos da cidade. Inaugura, esta sexta-feira, a Casa Capitão ao Beato.
 
      
      As Praxes Incritas no dia-a-dia
A opinião pública em geral olha para elas como um momento de exceção à norma. Será? Aquilo que vemos nas praxes não será reprodução encenada da nossa vida coletiva e das relações sociais quotidianas?
 
      
      Um País a Desmoronar-se e a Ópera Crioula de Dino e Adilson a não Deixar
Estreou esta sexta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a ópera “Adilson”, desafio de John Romão a Dino d’ Santiago, no contexto da Boca Bienal. E a emoção aconteceu, com a história de Adilson Correia Duarte, amigo de Dino, há 41 anos a viver em Portugal e ainda sem ter conseguido alcançar a nacionalidade portuguesa.
 
      
      Um Prazer Esquecido: Conversar
Quase nunca existe tempo para um diálogo estirado nesta época produtivista. Há muitas interações, mas a dispersão é a norma. Se é assim numa conversa privada, na esfera pública é pior.
 
      
      30 Anos de ‘French Touch’
Foi por esta altura, há 30 anos, que a música popular de tendência eletrónica, feita em França, se transformou num fenómeno global, revelando nomes como os Daft Punk, Air, Motorbass, Cassius, St Germain, Alex Gopher, Etienne de Crécy, Dimitri From Paris, Sebastien Tellier, Justice e muitos outros. Foi a meio dos anos 90 que tudo começou.
 
      
      Depois do Desastre, Falta o Debate: Lisboa, que Futuro?
O desastre do ascensor da Glória vai dominar o clima pré-eleições em Lisboa. São más notícias. Num momento decisivo para a cidade, o debate de propostas e ideias não deveria ser esquecido. É o futuro que está em causa.
 
      
      Deitar e Acordar com Max Richter
A monumental obra “Sleep” de Max Richter, jornada musical de oito horas e meia, imaginada para se ouvir a dormir, ou no estado liminar entre o acordado e o adormecido, vai ser apresentada, numa experiência que assinala os 10 anos de feitura de uma obra que continua a provocar fascínio.
 
      
      Para Onde Vamos? Vamos Juntos?
Não é apenas no território Tróia-Melides que tem de existir um despertar. Não é uma luta fácil, todos o sabemos, mas enquanto houver gente com vontade de mudar, vamos continuar. Vamos juntos?
 
                        